domingo, 1 de abril de 2012

Sinestesias

Tantas coisas a serem feitas, tantas coisas a serem estudadas, aprendidas, ensinadas e exercitadas, que falta tempo para mim mesma. Para parar e pensar como eu estou, se estou bem, se estou feliz ou triste. Mas não estou reclamando. De modo algum. Até gosto dessa ocupação de tempo toda que eu tenho, pois só assim não fico pensando em besteiras, tantas besteiras. Não tenho tempo nem para ficar ansiosa (mas as vezes ela é imposta). Eu gosto de estudar, de aprender coisas novas. Existem tantas filosofias no mundo para serem estudaras, fatos para serem refletidos, e eu adoro parar e descobrir tudo isso... Enfim.
Ando sempre lendo, acho que por isso que me sinto feliz. Me realizo quando tenho um livro de cabeceira. E me deleito no ato de ler, e sonhar com tudo aquilo, com um mundo completamente diferente do qual sobrevivo.... São tantas coisas para serem ditas, mas nada de muito novo. Talvez seja essa a parte triste. Essa falta de novas sensações que o dia-a-dia me trazia. E que não ando tendo. Talvez seja a falta de me perder pensando em alguém, em possibilidades, em tantas coisas que eu sempre sonhei... As vezes, ainda assim, fica um vazio. Que vezenquando é sentido aqui ou ali, ontem ou daqui a alguns dias. Mas, mesmo nessa falta de tudo, segue minha esperança e determinação, de que tudo corre pra um fim melhor. O título, eu sei, não está de acordo com o texto, mas é só para que eu lembre de certos tempos que, se isolados de todo o contexto, foram bons e bem aproveitados.. 'É preciso sobreviver para atingir a idade da realização, para ser feliz. Não vale sair antes do jogo terminar.' Tom Jobim

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